sexta-feira, 14 de junho de 2019

Comentário ao estudo da Fenprof, que diz que os Professores não recomendam a profissão

As conclusões deste estudo são arrepiantes.

Todos sabemos que o ambiente nas escolas é péssimo, a fazer lembrar as fábricas dos anos 30, com robôs humanos, sem emoção e sem criatividade.
A culpa não é dos professores!
Que escola queremos para os nossos filhos?

Em tempos globalmente mais difíceis, tive a graça de ser acompanhado por vários sábios, mestres que foram muito mais do que simples professores.
Só eu sei o que aprendi e o que cresci com eles! Viva eu 100 anos nunca me esquecerei que a eles lhes devo muito do que hoje sou.

E hoje, numa altura em que temos mais recursos disponíveis, os nossos filhos merecem ser ensinados em escolas que potenciem a criatividade e o talento dos profissionais.

É preciso voltarmos a encarar a educação como prioridade.

Tal como eu, também quero que os meus filhos tenham professores motivados e focados na tarefa de ensinar, orientar e ajudar a crescer para a vida e para a cidadania.

Tal como eu, também quero que os meus filhos tenham professores carismáticos, que os marquem pela vida fora.
Professores que pelos melhores motivos nunca se nos esquecem!

E a boa notícia é que eles estão à nossa frente.
Saibamos dar-lhes as condições para que eles não sejam meros funcionários administrativos, máquinas de debitar informação, e ao invés sejam humanos, profissionais comprometidos na missão de educar, que é sem dúvida das mais importantes que cada ser humano tem na vida, porque molda muito da sua maneira de ser.

Por isso, este estudo devia fazer soar as campainhas.

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