A postura irritantemente sonsa de Vítor Constâncio
Hoje, 18 de Junho de 2019, vamos continuar a ouvir falar muito de Vítor Constâncio, o governador do banco de Portugal entre 2000 e 2010,
que autorizou os créditos
que a Caixa deu a Joi Berardo que nos fizeram perder a todos nós, 1000 milhões de Euros.
Para quem se perde no meio de tanto Papel, este dinheiro chegava e sobrava para fazer uma nova ponte Vasco da Gama.
Este é um caso que obviamente nos envergonha e revolta a todos, mas revolta sobre tudo a maneira Sonsa como Vítor Constâncio se tem comportado.
Diz que não sabia de nada e não tinha poder para impedir o crédito.
Uma maneira habilidosa de jogar com as palavras.
Ele até podia não ter poder para proibir o banco de emprestar o dinheiro ao Joi Berardo.
Mas o governador do banco de Portugal sabia que o dinheiro ia
servir para que Berardo comprasse 10 por cento de outro banco, no caso o BCP.
E aí o Vítor constâncio já teve de autorizar essa compra.
Ou seja. O crédito em si, ele podia não ter força para impedir, mas bastava não autorizar que Joi Berardo comprasse os 10 por cento do Banco e o crédito ficava sem efeito.
E depois podia avisar o governo que o nosso banco público estava a fazer um empréstimo que podia ser ruinoso como veio a ser.
Podem dizer-me. Pois mas aí ele ia arranjar um sarilho com o governo.
E então.
Para que serve o Banco de Portugal?
Não é para fiscalizar os Banqueiros?
Este é daqueles casos em que temos por um lado a justiça dos tribunais e por outro o julgamento popular, e os dois podem ser antagónicos.
Ou seja, eu não sei se legalmente Vítor Constâncio cometeu crimes, mas dentro daquilo que é a minha sensibilidade e do julgamento político que faço, só posso condenar esta atitude que ajudou a que todos nós tivéssemos um prejuízo muito grande, com algo profundamente imoral.
Reparem que a Caixa, o nosso banco, vai dar dinheiro ao Berardo para
que este enriqueça comprando 10 por cento de outro banco.
VÊEM como se alimentam os ricos?
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