Eleições no Benfica, a bem da decência deve ganhar Rui Rangel.
Não passaram muitos anos, desde que as eleições no Benfica eram quase tão mediatizadas como as eleições para o governo ou para a presidência da República. Este ano, estamos a 4 dias de mais um acto eleitoral no Benfica, e na comunicação social quase nada se fala sobre o assunto. Aqui, aplica-se bem o ditado que nem tanto ao mar nem tanto á terra! Nem o Benfica é tão importante do que um país, nem tão insignificante a ponto de um acontecimento importantíssimo na história do clube passar quase despercebido. Com o intuito de tentar explicar o inexplicável, atrevo-me a ensaiar uma teoria, que modéstia à parte, não estará muito longe da verdade. A opinião pública entende que à semelhança das duas últimas eleições no Benfica, estas também vão ser um passeio triunfal para Luís Filipe Vieira. Para ajudar à Festa, José Eduardo Moniz, que nas últimas eleições esteve a um passo de defrontar Luís Filipe Vieira, vendeu-se ao inimigo, e aceitou ser vice-presidente da lista candidata à direcção do Benfica. Quando se junta o Deus e o diabo, estão reunidas as condições para que tudo possa viver tranquilo. E parece que no caso do Benfica o bolo é tão grande e o bife tão suculento que vai dar para os dois sem dramas, e todos vão ficar satisfeitos. É infelizmente um acto da mais pura prostituição, que envergonha a instituição Benfica, e que já nem sequer dá azo a especulação, tão flagrante é esta aliança por um chorudo contrato televisivo. Por isso, a bem da decência, obviamente vou fazer força para que a candidatura de Rui Rangel seja a vencedora, e que por uma vez os aproveitadores sejam postos no seu devido local, e que o Benfica deixe de ser uma pocilga para os porcos engordarem à bruta.
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