José Magalhães do PS. O decorador obsceno e desavergonhado
A fazer fé no que noticiou a imprensa, José Magalhães merece ser punido politicamente e não só.
Infelizmente, quase todas as semanas somos surpreendidos com notícias verdadeiramente inquietantes e revoltantes, o que nos leva a pensar que de facto está toda a gente a perder o juízo e as estribeiras, e o mais dramático é que nenhum partido do arco do poder, está imune as escandaleiras que envergonham a nossa democracia.
E da mesma forma que nos preocupamos em condenar os larápios que todos os dias ameaçam a nossa segurança, é preciso colocar na ordem aqueles que ameaçam a credibilidade do nosso sistema democrático, porque é tão importante garantir segurança às pessoas, como a estabilidade dos nossos órgãos de soberania.
José Magalhães, foi secretário de estado da justiça no último governo de José Sócrates.
Ele, que iniciou a sua vida política como militante do Partido Comunista Português, transferiu-se para o PS. É curioso que ele mudou completamente a sua sensibilidade política, e até decidiu entrar na maçonaria, coisa que como é sabido, é incompatível para um comunista.
As razões para esta mudança tão brusca? Só ele as saberá!
Só que se para o comum dos cidadãos essa mudança não deve merecer qualquer espécie de julgamento, o mesmo não se pode de todo dizer das suas atitudes enquanto governante.
É que, enquanto secretário de estado, ele não gostava do gabinete onde trabalhava, e vai daí, decidiu fazer uma pequena remodelação. Só que essa remodelação custou sessenta e dois mil euros. Reparem que eu até escrevi por extenso para que não hajam dúvidas!
Para uma remodelação, está visto que se trata de uma obscenidade inqualificável. Com este dinheiro podíamos fazer uma casa nova!
E em que é que o José Magalhães gastou os sessenta e dois mil euros?
Primeiro adquiriu coisas banais como por exemplo: sofás, cadeirões, secretárias, candeeiros, tapetes, LCD e dispositivos informáticos.
Esse personagem deve ter tido algum trabalho para conseguir encontrar artigos tão caros. De certeza que o mercado chinês não foi o escolhido!
Mas apesar do esforço em gastar, o dinheiro sobrou, decidiu adquirir algo absolutamente inqualificável e indigno para um político.
Fotografias de símbolos alusivos à maçonaria, espelhos também alusivos a esta organização, e mais escandaloso ainda, duas colunas de estuque imitando um templo maçónico, que custaram a módica quantia de sete mil e quinhentos euros.
Na sua página do Facebook, José Magalhães ainda diz que a remodelação do gabinete foi minimalista.
O que é que este senhor merecia?
Primeiramente, foi o correio da Manhã quem nos trouxe esta notícia, mas depressa toda a imprensa começou a fazer eco da mesma.
Pelos vistos, o tribunal de contas está a analisar o caso. Esperemos de facto que ele seja analisado à lupa, porque creio que estamos perante indícios fortes de utilização abusiva de dinheiros públicos, e isso tem de ser analisado e julgado pelos tribunais, porque o erário público foi seriamente prejudicado por esta gestão danosa feita por José Magalhães.
Apesar de ele actualmente estar no Brasil, as coisas podem andar, nem que seja devagarinho. O que não pode acontecer é que qualquer titular de um cargo público possa desbaratar o dinheiro como lhe convém, sem critério, sem ter de prestar contas, e comprar o que lhe vem à cabeça.
Como se imagina, sinto-me francamente enojado e revoltado com esta atitude, porque são estas coisas que levam o país à banca rota, e como se tudo isto não fosse suficientemente grave, alguns desses artistas que causam um desfalque medonho nas contas públicas, ainda se põem ao fresco para praias paradisíacas nas regiões de Angra dos Reis, Búzios, Praia Grande, no Estado do Rio de Janeiro, ou no Nordeste brasileiro.
E o povo, que não têm qualquer responsabilidade nestas coisas, aqui fica a pagar com o corpo e com a carteira as dívidas que os outros irresponsáveis e eventualmente vigaristas e criminosos fazem.
E digam lá se isto não é de pôr os cabelos em pé?
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