sábado, 30 de outubro de 2010

Deficientes reclamam medidas que facilitem acessibilidades.

Temos todos que encontrar esteriótipos que visem eliminar as barreiras que obstacolizam o acesso das pessoas com deficiência aos edfícios e serviços públicos.
Esta foi uma das principais mensagens deixadas ontem, em Braga, no seminário aspas as acessibilidades em espaços públicos aspas, organizado pela biblioteca Lúcio craveiro da Silva.
O secretário da dlegação de Braga da Acapo associação dos cegos e amblíopes de portugal defendeu que as medidas oficiais, embora sejam criadas com boa fé, deviam procurar a integração e não a segregação das pessoas cegas.
Segundo Filipe azevedo, grande parte da regulamentação está descontextoalizada em relação à especificidade da deficiência.
São medidas altamente discriminatórias e fazem passar a ideia que os deficientes precisam de coisas especiais. Há que acabar com esses mitos. O que nós precisamos é de adaptar os espaços e serviços públicos, assinalou.
Entre as várias sujestões apontadas para facilitar a vida dos deficientes visuais, o dirigente destacou um sistema de oreitanção por voz para instalar em edifícios públicos, grandes espaços comerciais e outros.
Esta tecnologia, relativamente recente, é constituída por uma unidade fixa e outra móvel, que anda com o cego. Quando este se aproxima da unidade fixa é a visado e orientado. O sistema integra uma bússola falante.
Filipe Azevedo adiantou que este equipamento é relativamente barato (custa cerca de 100 euros ) e cumpre bem a sua função. E muito fácil de gravar novas mensagens nas unidades fixas, o que torna simples a tarefa de actualizar a informação, disse.
Referindo-se particularmente aos amblíopes, considerou que estas pessoas têm sido injustamente esquecidas por aqueles que projectam os edifícios, enoumerando um conjunto de propostas com vista a melhorar a acessibilidade, ao nível de sinalética, eluminação, escadas, elevadores, caixas de multibanco.
Após a sessão de abertura, a veriadora da cultura da câmara de braga disse que o executivo está sensível às sujestões da Acapo e de outras associações e tem procurado, dentro do possível, adaptar a cidade às diferentes deficiências. Esta é uma tarefa que nunca está acabada, mas penso que o trabalho com as associações tem contribuído de uma forma muito positiva para que Braga se torne cada vez mais uma cidade para todos, realçou Ilda Carneiro.
A propósito, disse que todos os edifícios municipais, à excepção do edifício dos passos do concelho, dadas às suas características, estão adaptados para facilitar o acesso de pessoas com mobilidade reduzida. O que falta é a parte da sensibilidade, da compreensão das pessoas, porque quando um condutor põem um carro em cima do passeio esquece-se que pode passar um invisual, alguém com um carrinho de bébés ou uma pessoa idosa com a bengala que tem de descer o degrau para passar, notou.
Para o chgefe de gabinete de apoio à presidência da câmara de Braga, Alfredo Cardoso, apesar de haver ainda algumas retissências, a sociedade portuguesa tem evoluído bastante na criação de melhores condições de acessibilidade aos deficientes e não à sector em que se tenha evoluído tanto como na mobilidade dos deficientes visuais.
No concelho de Braga residem cerca de 14600 pessoas portadoras de deficiência. A deficiência mental é a que mais tem crescido no concelho.
A câmara de Braga vai comemorar o dia internacional das pessoas com deficiências, no dia 3 de Dezembro, fazendo coinsidir na data a Semana do Desporto Adaptado.



Invisuais querem cinema com áudio descrição no TC.

A delegação de Braga da acapo - associação dos cegos e amblíopes de Portugal, desafiou ontem a câmara municipal de Braga a instalar um sistema de áudio descrição no Theatro Circo de forma a ajudar os deficients visuais a assistir a sessões de cinema.
Filipe Azevedo, secretário da delegação, referiu que a experiência já foi feita pelos cinemas Lusomundo, e revelou-se bastante positiva por quanto os invisuais passaram a compreender melhor os filmes.
A Acapo vai remeter em breve a proposta por escrito à autarquia bracarense.
Em declarações ao Diário do Minho, a veriadora Ilda Carneiro, responsável pelo pelouro da cultura, não excluiu a possibilidade da maior casa de espectáculos de Braga vir a integrar essa valência adquada aos invisuais, mas primeiro quer analisar o conteúdo da proposta.
Foi uma ideia que lançaram muito levemente, não conhecemos os termos da proposta, vamos ver se justifica efectivamente a colocação desse sistema, porque se for para ir uma ou duas pessoas se calhar não se justifica, indicou.
Ilda Carneiro lembrou que já à salas de cinema com essa valência e se calhar não se justifica a multiplicação dos mesmos equipamentos.
Até agora, o Theatro Circo tem recebido invisuais, grande parte deles jovens em idade escolar, para assistirem a espectáculos do teatro. Os jovens vão sempre acompanhados por um professor ligado à área da deficiência que lhes vai dando explicações.
Ilda Carneiro assegurou que todos os edifícios municipais, à excepção do emóvel antigo dos paços do concelho, dadas as suas características, estão adaptadas para facilitar o acesso de pessoas com deficiências. O que falta é a parte da sensibilidade, da compreensão das pessoas, porque quando um condutor põem o carro em cima do passeio esquece-se que pode vir um invisual ou alguém com carrinho de bébés ou uma pessoa idosa com bengala que tem de descer um degrau para passar, sublinhou.

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