quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

A vergonha da defesa do programa Supernanny

Ainda relacionado com o caso Supernanny continuo de cara à banda depois de ter ouvido o debate que a própria Sic promoveu. Diz a porta voz do canal que o programa tem uma vertente pedagógica. WHAT? A sério! Uma senhora que é mão de uma figura pública consegue dizer isso? À emprego a quanto obrigas. Aqui eu sei bem que nome é que se dá a um homem ou mulher que vende o corpo. Mas esses são ainda mais dignos porque muitas vezes fazem-no por necessidade. Devo dizer que fiquei desiludido também com a Cristina Valente. Admiro imenso o seu pensamento e por isso não esperava os seus paninhos quentes. Obviamente não vou deixar de continuar a lê-la mas perdeu um bocado a credibilidade. E finalmente, a todos aqueles que tentam amaciar a coisa, com o argumento que já existem programas de cozinha, de canto, de bailado etc que exploram as crianças, vão para o raio que os parta, sinceramente. Não conseguem perceber a diferença que existe entre uma criança que se torna conhecida a cantar, a dançar, ou a fazer outra habilidade, em que muitas vezes sim são ídolo e exemplo de outras crianças, vejam o caso dos desenhos animados, do que uma criança que aparece a bater à mãe, a fazer birras, etc? Não conseguem mesmo estabelecer uma diferença por mínima que seja? Não estou a dizer que gosto de muita da exploração artística que se faz às crianças, mas caramba, são situações bem diferentes.

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