domingo, 5 de janeiro de 2014

A páscoa do rei

Acabei de acordar estremunhado com uma notícia triste, horrível, daquelas que nunca estamos preparados para ouvir, que embora não envolva nenhum amigo real, nem nenhum membro da nossa família de sangue, deixou-me profundamente consternado. O rei deixou-nos aos 71 anos. Tenho uma pena muito grande de não ter visto jogar Eusébio, aquele que desculpem a sinceridade foi o melhor jogador português de sempre a jogar em Portugal. E ser o melhor do seu tempo numa equipa de média dimensão mundial, é muito diferente do que ser o melhor do mundo numa equipa de estrelas, de tope do futebol mundial. Para mim Eusébio será sempre uma lenda, e hoje quero gritar ao mundo, que apesar da minha tristeza pelo facto de ele se tornar a partir de agora invisível, ele passou a estar definitivamente vivente, e agora sim vive em plenitude no nosso ceio. Não podia deixar de partilhar convosco este estado de espírito, porque para mim é estranho ter ouvido que morreu o Eusébio que eu por momentos pensei que seria eterno. Pensei e tinha razão porque agora, mais do que nunca tenho a certeza que o Rei, aquele homem que fez vibrar um país, e que foi muitas vezes o único motivo de alegria e felicidade para tantos portugueses, está eternamente vivo, e eu quero abraçar com muita paixão e entusiasmo este monstro de Portugal, este monstro do mundo. Eusébio estás mais vivo do que nunca. E quis o destino que ele nos tenha deixado fisicamente ao Domingo, o seu grande dia. Foi aos domingos que ele fez tanta gente feliz. Não deixa também de ser curioso que tenha sido o coração a traí-lo, ele que tantas vezes alegrou a alma a o coração de milhões de portugueses. Obrigado por tudo o que deu à humanidade senhor Eusébio.

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