o imposto da crise
Dizem-nos que estamos perante uma das piores crises de sempre.
Se bem se recordam, já estamos a apertar o sinto desde 2002, altura em que a Doutora Manuela Ferreira Leite, teve a ideia genial de aumentar o IVA numa primeira fase de 17 para 19 % e depois para 21, e com isso as medidas de austeridade.
Isto é só para um ano ou dois, diziam na altura os economistas. É melhor a gente fazer um conjunto de sacrifícios, e depois quando a maré passar, vamos desfrutar daquilo que poupamos.
Já estamos em 2010, e a conversa é sempre a mesma. Antes que me esqueça, não percebo nada de economia! Só sei que o guito não desapareceu! Ele tem de andar nas mãos de alguém. Será que temos pessoas que comem notas e moedas ao pequeno almoço? Vejam lá, porque isso engorda de caraças, e faz muito mal ao estômago, e também aos intestinos!
No meio de tantos cortes e contra cortes, e também alguns impostos com efeitos retroactivos, E isso é bastante curioso, porque imaginem, eu agora apetece-me que o contribuinte pague um imposto acrescido desde o início do ano, e não estou com meias medidas. Faço um decreto e o contribuinte que estava a contar pagar 5 vai ter de pagar 10.
Mas eu já gastei o dinheiro! Não importa, ninguém te mandou gastá-lo! Devias esperar até Dezembro para ver se a gente conseguia controlar o défice ou não.
Agora, amanha-te!
Proponho então uma solução que penso que vai resolver o problema.
Criar um imposto da crise! É verdade. Todos os contribuintes pagavam ao estado 50 % do seu vencimento. Andavam um ano a comer pão e água, e no final do ano, se mesmo assim não fosse possível controlar o défice, ficávamos sem o subsídio de natal, e oferecia-mos as prendas em Janeiro, logo no início do ano. Aí o défice já não interessa porque as contas encerram no dia 31 de Dezembro!
Fico ainda super satisfeito, pelo facto de o governo português finalmente ter mandado vir os submarinos. Já que isto está a ir ao fundo, parece-me uma boa ideia termos material para que ao menos alguém fique para a semente.
Propunha mais. Espero que o governo comece já a fazer uma arca de Noé.
Eu quero entrar na arca. Se poder entrar como homem tudo bem, se já houverem cunhas, eu não me importo de ser confundido com um porco ou com um macaco!
Bom, o pior é se tenho de engravidar uma porca ou uma macaca!
Eu prometo que darei o meu melhor.
Eu entro na arca, e depois arranja-se uma solução.
A gente tem é de tratar da vidinha!
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